Utilizamos a tecnologia na maioria de nossas tarefas atualmente e é difícil pensar em fazer algo sem o apoio de um computador, tablet ou celular. Os dispositivos digitais já invadiram todos os estabelecimentos e todos podem se conectar.

Porém, a educação é uma área que ainda resiste (em certo ponto) aos avanços tecnológicos, pois ainda estudamos com base no modelo tradicional: com caderno e caneta. Duas questões a serem levadas em conta: isso é motivado pela cultura, no sentido de que, professores e alunos ainda não compreendem em sua totalidade o valor e importância que a tecnologia pode proporcionar no ensino; ou vem do acesso à tecnologia, este ainda limitado à algumas parcelas da população?
Independente de qual seja a resposta mais adequada, duas informações buscam revolucionar o ensino tradicional.
Universidade Minerva
A Universidade Minerva, na Califórnia, quer revolucionar o ensino superior e fazer com que suas aulas aconteçam totalmente por videoconferência. Não existe necessidade de campus, salas de aula, bibliotecas ou laboratórios, uma vez que tudo esteja ao alcance dos alunos pela internet. Essa é a proposta da Minerva, que iniciou a primeira turma no ano passado e mistura as aulas online com intensa vivência internacional.

Seu fundador, Ben Nelson, defende que “as aulas-palestras são uma ótima forma de ensinar, mas uma péssima maneira de aprender”, por isso resolveu criar a universidade em ambiente virtual e utilizar uma nova dinâmica de ensino, utilizando debates em sala de aula e alunos falando mais que professores.
Uma série de discussões toma a esfera educacional e se resumem em um ponto: o modelo de ensino vai dar certo?
Finlândia quer banir escrita das escolas
Isso mesmo, você não leu errado! A partir de 2016, os alunos de escolas Finlandesas não terão que aprender caligrafia, mas serão ensinados a digitar. A decisão anunciada pelo Conselho Nacional de Educação é fundamentada na maior exigência da habilidade de digitação do que a escrita propriamente dita.

Claro que a notícia divide opiniões, mas em sua maior parte, tem recebido bons apoios, incluindo os professores, que veem a decisão como um grande avanço cultural.
Outros países estão embarcando na mesma ideia e já discutem a possibilidade de adoção do mesmo método, como a Austrália.
Enfim, essa é a tecnologia revolucionando a educação.
Você vê algum avanço ou malefício nessas mudanças? Deixe-nos sua opinião.