Cientistas americanos anunciaram esta semana a criação da primeira “célula sintética”. O estudo foi publicado ontem (20/05) na edição online da revista científica Science.
No experimento, os pesquisadores sintetizaram o genoma da bactéria M. mycoides, adicionando a ele sequências de DNA como “marcas d’água” para que a bactéria pudesse ser distinguida das naturais (não sintéticas).
Como as máquinas sintetizadoras atuais só são capazes de juntar sequências relativamente curtas de letras de DNA de cada vez, os pesquisadores inseriram as sequências mais curtas em células de fermento. As enzimas de correção de DNA presentes no fermento juntaram as sequências.
Depois, as sequências de tamanho médio foram inseridas em bactérias E. coli, antes de serem transferidas de volta para o fermento.
Após três rodadas deste processo, os pesquisadores conseguiram produzir um genoma com mais de um milhão de pares de bases de comprimento.
Concluída essa fase, os cientistas implantaram o genoma sintético da bactéria M. mycoides em outro tipo de bactéria, a Myoplasma capricolum.
O novo genoma assumiu o controle das células receptoras.
Embora 14 genes tenham sido apagados ou alterados na bactéria transplantada, as células apresentaram a aparência de bactérias M. Mycoides normais e produziram apenas proteínas M. mycoides, segundo os autores do estudo.
Fonte: BBC Brasil.
Os cientistas participantes do projeto, esperam que a técnica possa criar bactérias programadas para resolver problemas ambientais e energéticos, entre outros fins, além de representar o início de uma nova era na biologia sintética e, possivelmente, na biotecnologia.
Este é mais um grande avanço da ciência e que tem a tecnologia como suporte e aliada.
Sinceramente não sei se é bom ou não .
Não gosto muito desse tipo de experiências .
abs
Francisco